segunda-feira, 29 de julho de 2013

Do Chão à Boca: Afinal, Pode?


Cientistas respondem se a famosa regra dos cinco segundos é válida.
A pedido da BBC, cientistas da Universidade Queen Mary, na Inglaterra, testaram a famosa regra dos cinco segundos — aquela que nos permite, dentro desse curto período de tempo, recuperar uma comida do chão e comê-la sem titubear. Para isso, eles jogaram um pedaço de pizza, uma torrada com manteiga e uma maçã no piso de uma cozinha, em um carpete e na rua, respectivamente.


Depois, os alimentos foram para o laboratório, onde se constatou a presença de bactérias em todos eles. “Isso já era esperado. O alimento é imediatamente contaminado ao cair no chão”, comenta o biomédico Roberto Figueiredo, de São Paulo. E nem adianta soprar. “Uma gota de saliva tem cerca de 2 milhões de bactérias”, informa. No caso de frutas fechadas, lavar com água afasta os micro-organismos. “Sem casca, estão condenadas”, avisa Figueiredo.

fonte:saúde abril

Por que comer na hora certa e fracionar refeição ajuda a emagrecer?


“Quando a pessoa come apenas duas ou três vezes ao dia é gerado um estoque de gordura no organismo. 

As pessoas que mantêm a alimentação quebrada (média de seis vezes ao dia) conseguem ter uma digestão e um metabolismo mais rápido”

Chegar ao peso ideal e manter o corpo em forma é o sonho de muitas pessoas. 

Como soluções apresentáveis, conhecemos as famosas dietas de várias refeições ao dia, as quais, inicialmente, parecem fúteis e que, na visão de muitos, não irão gerar resultados significativos.

Com tanto tipo de informação, fica difícil decidir qual dieta deve ser seguida e qual realmente irá funcionar.

Partindo desse ponto, frisemos a idéia de distribuição alimentar, a qual pode ser entendida como algo onde a pessoa irá comer mais.

Segundo o nutrólogo Maximo Asinelli a pessoa que divide a alimentação em várias fases do dia consegue criar um melhor aproveitamento dos alimentos digeridos, além de comer menos nas refeições principais por ter se alimentado antes.

“Quando a pessoa come apenas duas ou três vezes ao dia é gerado um estoque de gordura no organismo. 

As pessoas que mantêm a alimentação quebrada (média de seis vezes ao dia) conseguem ter uma digestão e um metabolismo mais rápido”, afirma.

Como motivos favoráveis a manter uma alimentação com períodos mais curtos, tomemos como exemplo algumas causas de um jejum prolongado.

Conseqüências do jejum prolongado
O jejum propicia desconfortos como dor de estômago, desanimo e mau humor, acaba aumentando a produção de insulina no organismo, ou seja, provoca a hipoglicemia (falta de açúcar no sangue).


Não pensando apenas em estética, uma alimentação regulada e fracionada pode ser o segredo de um melhor bem-estar. 

De todas, a melhor forma de alimentar-se é dividindo suas refeições em pequenos períodos do dia. Dessa maneira, a vontade de comer acaba diminuída e aos poucos é visível o emagrecimento.

fonte: abril saúde

sábado, 13 de julho de 2013

Colágeno: entenda o que é e esclareça suas dúvidas


Saiba quais são as responsabilidades dessa proteína produzida pelo nosso organismo.

Para entender o que é o colágeno, apalpe as suas orelhas ou a pontinha do nariz e note o quão maleáveis e, ao mesmo tempo, resistentes eles são. 

"A função dessa proteína de origem animal é dar firmeza à pele, às cartilagens e, em geral, às estruturas do nosso corpo que não precisam da sustentação dos ossos, mas, sim, de um suporte", esclarece o médico da Associação Brasileira de Nutrologia, Carlos Alberto Nogueira de Almeida.

O nutrólogo explica que a ingestão de determinadas fontes para a produção de colágeno, caso das carnes vermelhas e brancas, são válidas até certo ponto.

Segundo ele, o processo pode ser comparado ao de uma fábrica: cada pedacinho dessa matéria-prima ingerida à mesa é degradado no processo digestivo para então formar os aminoácidos, uma fração mais sintetizada da proteína. 

"Nessa indústria, eles seriam os tijolinhos que formam a estrutura da qual precisamos naquele momento", explica a nutricionista do Hospital São Camilo, Marisa Resende Coutinho.

Para esclarecer, as carnes consumidas estimulam a produção de colágeno, mas não cumprem necessariamente o papel de formá-lo. 

Se o corpo não precisa dessa proteína, os aminoácidos se encarregam de resolver outro problema com o que foi absorvido. 

"O leigo acha que tudo o que comemos fica daquele jeito depois de ingerido. Leite, ovos e até suplementos de colágeno são recebidos da mesma forma. O fígado recombina isso para o que precisar", completa Nogueira de Almeida.

A rigor, a carência de colágeno pode ocorrer em doenças muito graves. Apesar disso, fatores comuns, como a ausência de carnes no prato, podem ser limitantes na produção dessa proteína. 

"É o caso de vegetarianos que não fazem boas combinações, como macarrão e lentilha, arroz e feijão", alerta Nogueira de Almeida.

Vale lembrar que, a partir dos 30 anos de idade, há uma queda gradual no processo de produção de colágeno.

"Ele vai sendo substituído por outro tecido, menos elástico e mais fibroso. Daí, percebemos a flacidez, as rugas, a perda dos cabelos e as unhas fracas", detalha Marisa. 

Ainda segundo a nutricionista, os radicais livres que o organismo luta para combater durante os períodos de estresse também prejudicam o funcionamento desta indústria.

As articulações também podem sofrer as consequências da falta de colágeno, como aponta Nadia Brito, nutricionista do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas. 

"A cartilagem articular, presente entre as nossas articulações, também pode apresentar problemas em seu funcionamento", indica.

No caso dos suplementos, o ideal é que a versão em pó seja utilizada, já que as cápsulas não comportam a quantidade de colágeno recomendada por dia, isto é, 10 gramas. 

"A indicação deve ser feita por um profissional habilitado, de acordo com a necessidade da pessoa assistida", orienta Nadia. 

Quanto à famosa referência à gelatina, Nogueira de Almeida revela: "ela possui cerca de 1% de proteína, que, no caso, é o colágeno. 

Essa quantidade é muito baixa e está longe de ser a melhor opção".

Os alimentos que contém colágenos são:

carne vermelha, frango, peixes, queijo cottage, queijo minas, ovos.
Os suplementos de colágeno também podem ajudar.

por Rita Albuquerque - Saúde Abril.com